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A História do Rito Memphis-Mis

Esta secção refere-nos a ligação entre a Maçonaria e o Antigo Egipto, que tem largamente sido relatada através de lendas, como a do assassínio do mestre Hiram Abiff. Sempre que seja propício, novos artigos serão publicados, tentando estabalecer uma relação mais concreta entre ambos.


I – O ASSASSÍNIO DE HIRAM ABIFF
"A lenda do Mestre Construtor [Hiram Abiff] é a grande alegoria maçónica. Na realidade, a sua história figurativa é baseada numa personalidade das Sagradas Escrituras, mas os seus antecedentes históricos são de acontecimentos e não da essência; o significado reside na alegoria e não em qualquer facto histórico que possa estar por detrás." - A.E. Waite, New Encyclopedia of Freemasonry 

A lenda de Hiram Abiff está intrinsecamente ligada às origens do Templarismo Germânico. "Alguns deste manuscritos do século XVII [preservando as 'Old Charges'] não se referem a Hiram Abif, o que levou alguns a crer que esta «personagem» seria uma invenção de um período mais recente. Todavia, o nome Hiram Abif era meramente uma das designações desta figura fulcral; ele é também mencionado como sendo Aymon, Aymen, Amnon, A Man ou Amen e, por vezes, Bennaim. É dito que Amen é a palavra hebraica para 'aquele em que se confia' ou 'o crente', o que se aplica perfeitamente ao papel de Hiram Abiff. Mas é também sabido que Amon or Amen é o nome do deus ancestral da criação de Thebas, a cidade de Sequenere Tao II. Poderá aqui existir uma ligação ancestral?" - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus. 

"Para o construtor iniciado, o nome Hiram Abiff significa 'Meu Pai, o Espírito Universal, uno em essênciao, três em aparência.' Ainda que o Mestre assassinado seja o estereotipo do Mártir Cósmico – O Espírito crucificado do Bem, o Deus moribundo – cujo Mistério é celebrado por todo o mundo."

"Os esforços levados a cabo para descobrir a origem da lenda de Hiram demonstram que, apesar da forma relativamente moderna de representação da lenda, os seus princípios fundamentais remontam a uma longínqua Antiguidade. É habitualmente reconhecido pelos estudiosos maçónicos que a história do martirizado Hiram é baseada em antigos rituais egípcios do deus Osiris, cuja morte e ressurreição retratam a morte espiritual do Homem e sua regeneração através da iniciação nos Mistérios. Hiram é também identificado com Hermes através da inscrição na Placa de Esmeralda." - Manly P. Hall, Masonic, Hermetic, Quabbalistic & Rosicrucian Symbolical Philosophy 

"De acordo com as Escrituras, Hiram não era um arquitecto, mas um mestre no trabalho do latão e bronze. Ele não terá sido assassinado, mas terá vivido para ver o templo construido, tendo então regressado à sua terra natal." - Baigent & Leigh, The Temple and the Lodge 

"A única explicação razoável para se ter chegado ao verdadeiro nome do heroi maçónico é que Hiram significava 'nobre' or 'real' em Hebreu, enquanto Abiff foi identificado como sendo francês antigo para 'o que se perdeu', originando uma descrição literal de 'o rei que se perdeu'." - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus 


Knight e Lomas avançam a teoria de que Hiram Abif era, na realidade, Sequenere Tao II, o verdadeiro rei egípcio que viveu em Thebas, cerca de 640 kilómetros a sul de Hyksos, capital de Avaris, perto dos limites do reino de Hyksos. Sequenere era o "novo rei do egipto, que não conhecia José", que foi vizir por volta de 1570 A.C. Apophis, especula-se, quereria conhecer os rituais secretos de Horus, que permitiam ao faraós transformarem-se em Osiris na morte e viver eternamente como uma estrela. Apophis enviou homens a seu soldo para extrair a informação de Sequenere, mas ele mais facilmente morreria com violentas pancadas na cabeça antes de contar alguma coisa; na verdade, foi o que aconteceu. 

A identificação de Hiram Abif como sendo Sequenere baseia-se no crânio da múmia, o qual parece ter sido esmagado por três golpes aguçados, como os que foram deferidos em Hiram Abif. E quanto aos assassinos descritos no folclore maçónico como Judeus? Knight e Lomas sugerem que estes serão dois dos irmãos expatriados de José, Simeon e Levi, auxiliados por um jovem padre de Thebast. Como prova, Knight e Lomas apontam a múmia encontrada ao lado da de Sequenere. O corpo não embalsamado pertencia a um jovem que morreu com os orgãos genitais cortados, e com um estertor de agonia no rosto. Teria ele sido enterrado vivo como castigo pelo seu crime? 

"Os rituais maçónicos referem Hiram Abif como o 'Filho da Viúva'... na lenda egípcia, o primeiro Horus foi concebido após a morte de seu pai, pelo que a mãe já era viúva mesmo antes da concepção. Parece lógico que, todos os que, daí em diante, se tornaram Horus, i.e., os reis do Egipto, se apelidaram de 'Filho da Viúva'" [ver «Isis, the Black Virgin» para mais informação.]  - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus.

 

II - THOTH E ENOCH
“No antigo Egipto, aos engenheiros, projectistas, e maçons que trabalhavam nos grandes projectos arquitectónicos era concedido um estatuto especial. Eram organizados em  corporações (ou associações) de elite…”

“Foram encontradas, pelo arqueólogo Petrie, provas da existência dessas corporações especiais, durante as suas expedições ao deserto do Líbano em 1888 e 1889. Nas ruínas de uma cidade construída por volta de 300 a.C., a expedição do dr. Petrie descobriu diversos registos em papiro. Uma parte descrevia uma corporação que mantinha reuniões secretas por volta de 2000 a.C.. A corporação reunia-se para discutir o nº de horas de trabalho, salários e regulamentos do trabalho diário. Reunia-se num local de culto e providenciava apoio a viúvas, orfãos e trabalhadores em dificuldades. Os deveres organizacionais descritos nos papiros são extremamente semelhantes áqueles atribuidos ao ‘Vigilante’ e ‘Venerável’ num ramo moderno da…. Maçonaria.” - William Bramley, The Gods of Eden 

“Eu sou o grande Deus na barca divina… sou um simples padre no inferno da sagração de Abido, subindo a degraus mais altos da Iniciação… sou o Grande Mestre dos artífices que elevaram o arco sagrado como suporte.” - Thoth to Osiris, The Egyptian Book of the Dead

“De acordo com uma velha tradição maçónica, o Deus egípcio Thoth ‘teve grande participação na preservação do conhecimento do ofício maçónico e na sua transmissão á humanidade após as grandes cheias…’ - David Stevenson, The Origins of Freemasonry

“…O autor de um estudo académico bem fundamentado [The Origins of Freemasonry]… chegou ao ponto de dizer que, no ínicio, os Maçons consideravam Thoth como o seu patrono.”

“…O Livro de Enoch foi sempre de grande significado para a Maçonaria, e… certos rituais anteriores à época de Bruce (1730-1794) identificavam Enoch com Thoth, o Deus egípcio da Sabedoria.” Na Royal Masonic Cyclopaedia há uma entrada referindo que ‘Enoch é o inventor da escrita’, ‘que ensinava aos homens a arte da construção’ e que, antes das cheias, ele ‘temia que os verdadeiros segredos se perdessem – para o prevenir este escondeu o Grande Segredo, gravado numa pedra de pórfiro e enterrado nas entranhas da Terra’.” - Graham Hancock, The Sign and the Seal.

Esta secção refere-nos a ligação entre a Maçonaria e o Antigo Egipto, que tem largamente sido relatada através de lendas, como a do assassínio do mestre Hiram Abiff. Sempre que seja propício, novos artigos serão publicados, tentando estabalecer uma relação mais concreta entre ambos.


I – O ASSASSÍNIO DE HIRAM ABIFF
"A lenda do Mestre Construtor [Hiram Abiff] é a grande alegoria maçónica. Na realidade, a sua história figurativa é baseada numa personalidade das Sagradas Escrituras, mas os seus antecedentes históricos são de acontecimentos e não da essência; o significado reside na alegoria e não em qualquer facto histórico que possa estar por detrás." - A.E. Waite, New Encyclopedia of Freemasonry 

A lenda de Hiram Abiff está intrinsecamente ligada às origens do Templarismo Germânico. "Alguns deste manuscritos do século XVII [preservando as 'Old Charges'] não se referem a Hiram Abif, o que levou alguns a crer que esta «personagem» seria uma invenção de um período mais recente. Todavia, o nome Hiram Abif era meramente uma das designações desta figura fulcral; ele é também mencionado como sendo Aymon, Aymen, Amnon, A Man ou Amen e, por vezes, Bennaim. É dito que Amen é a palavra hebraica para 'aquele em que se confia' ou 'o crente', o que se aplica perfeitamente ao papel de Hiram Abiff. Mas é também sabido que Amon or Amen é o nome do deus ancestral da criação de Thebas, a cidade de Sequenere Tao II. Poderá aqui existir uma ligação ancestral?" - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus. 

"Para o construtor iniciado, o nome Hiram Abiff significa 'Meu Pai, o Espírito Universal, uno em essênciao, três em aparência.' Ainda que o Mestre assassinado seja o estereotipo do Mártir Cósmico – O Espírito crucificado do Bem, o Deus moribundo – cujo Mistério é celebrado por todo o mundo."

"Os esforços levados a cabo para descobrir a origem da lenda de Hiram demonstram que, apesar da forma relativamente moderna de representação da lenda, os seus princípios fundamentais remontam a uma longínqua Antiguidade. É habitualmente reconhecido pelos estudiosos maçónicos que a história do martirizado Hiram é baseada em antigos rituais egípcios do deus Osiris, cuja morte e ressurreição retratam a morte espiritual do Homem e sua regeneração através da iniciação nos Mistérios. Hiram é também identificado com Hermes através da inscrição na Placa de Esmeralda." - Manly P. Hall, Masonic, Hermetic, Quabbalistic & Rosicrucian Symbolical Philosophy 

"De acordo com as Escrituras, Hiram não era um arquitecto, mas um mestre no trabalho do latão e bronze. Ele não terá sido assassinado, mas terá vivido para ver o templo construido, tendo então regressado à sua terra natal." - Baigent & Leigh, The Temple and the Lodge 

"A única explicação razoável para se ter chegado ao verdadeiro nome do heroi maçónico é que Hiram significava 'nobre' or 'real' em Hebreu, enquanto Abiff foi identificado como sendo francês antigo para 'o que se perdeu', originando uma descrição literal de 'o rei que se perdeu'." - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus 


Knight e Lomas avançam a teoria de que Hiram Abif era, na realidade, Sequenere Tao II, o verdadeiro rei egípcio que viveu em Thebas, cerca de 640 kilómetros a sul de Hyksos, capital de Avaris, perto dos limites do reino de Hyksos. Sequenere era o "novo rei do egipto, que não conhecia José", que foi vizir por volta de 1570 A.C. Apophis, especula-se, quereria conhecer os rituais secretos de Horus, que permitiam ao faraós transformarem-se em Osiris na morte e viver eternamente como uma estrela. Apophis enviou homens a seu soldo para extrair a informação de Sequenere, mas ele mais facilmente morreria com violentas pancadas na cabeça antes de contar alguma coisa; na verdade, foi o que aconteceu. 

A identificação de Hiram Abif como sendo Sequenere baseia-se no crânio da múmia, o qual parece ter sido esmagado por três golpes aguçados, como os que foram deferidos em Hiram Abif. E quanto aos assassinos descritos no folclore maçónico como Judeus? Knight e Lomas sugerem que estes serão dois dos irmãos expatriados de José, Simeon e Levi, auxiliados por um jovem padre de Thebast. Como prova, Knight e Lomas apontam a múmia encontrada ao lado da de Sequenere. O corpo não embalsamado pertencia a um jovem que morreu com os orgãos genitais cortados, e com um estertor de agonia no rosto. Teria ele sido enterrado vivo como castigo pelo seu crime? 

"Os rituais maçónicos referem Hiram Abif como o 'Filho da Viúva'... na lenda egípcia, o primeiro Horus foi concebido após a morte de seu pai, pelo que a mãe já era viúva mesmo antes da concepção. Parece lógico que, todos os que, daí em diante, se tornaram Horus, i.e., os reis do Egipto, se apelidaram de 'Filho da Viúva'" [ver «Isis, the Black Virgin» para mais informação.]  - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus.

 

II - THOTH E ENOCH
“No antigo Egipto, aos engenheiros, projectistas, e maçons que trabalhavam nos grandes projectos arquitectónicos era concedido um estatuto especial. Eram organizados em  corporações (ou associações) de elite…”

“Foram encontradas, pelo arqueólogo Petrie, provas da existência dessas corporações especiais, durante as suas expedições ao deserto do Líbano em 1888 e 1889. Nas ruínas de uma cidade construída por volta de 300 a.C., a expedição do dr. Petrie descobriu diversos registos em papiro. Uma parte descrevia uma corporação que mantinha reuniões secretas por volta de 2000 a.C.. A corporação reunia-se para discutir o nº de horas de trabalho, salários e regulamentos do trabalho diário. Reunia-se num local de culto e providenciava apoio a viúvas, orfãos e trabalhadores em dificuldades. Os deveres organizacionais descritos nos papiros são extremamente semelhantes áqueles atribuidos ao ‘Vigilante’ e ‘Venerável’ num ramo moderno da…. Maçonaria.” - William Bramley, The Gods of Eden 

“Eu sou o grande Deus na barca divina… sou um simples padre no inferno da sagração de Abido, subindo a degraus mais altos da Iniciação… sou o Grande Mestre dos artífices que elevaram o arco sagrado como suporte.” - Thoth to Osiris, The Egyptian Book of the Dead

“De acordo com uma velha tradição maçónica, o Deus egípcio Thoth ‘teve grande participação na preservação do conhecimento do ofício maçónico e na sua transmissão á humanidade após as grandes cheias…’ - David Stevenson, The Origins of Freemasonry

“…O autor de um estudo académico bem fundamentado [The Origins of Freemasonry]… chegou ao ponto de dizer que, no ínicio, os Maçons consideravam Thoth como o seu patrono.”

“…O Livro de Enoch foi sempre de grande significado para a Maçonaria, e… certos rituais anteriores à época de Bruce (1730-1794) identificavam Enoch com Thoth, o Deus egípcio da Sabedoria.” Na Royal Masonic Cyclopaedia há uma entrada referindo que ‘Enoch é o inventor da escrita’, ‘que ensinava aos homens a arte da construção’ e que, antes das cheias, ele ‘temia que os verdadeiros segredos se perdessem – para o prevenir este escondeu o Grande Segredo, gravado numa pedra de pórfiro e enterrado nas entranhas da Terra’.” - Graham Hancock, The Sign and the Seal.

Esta secção refere-nos a ligação entre a Maçonaria e o Antigo Egipto, que tem largamente sido relatada através de lendas, como a do assassínio do mestre Hiram Abiff. Sempre que seja propício, novos artigos serão publicados, tentando estabalecer uma relação mais concreta entre ambos.


I – O ASSASSÍNIO DE HIRAM ABIFF
"A lenda do Mestre Construtor [Hiram Abiff] é a grande alegoria maçónica. Na realidade, a sua história figurativa é baseada numa personalidade das Sagradas Escrituras, mas os seus antecedentes históricos são de acontecimentos e não da essência; o significado reside na alegoria e não em qualquer facto histórico que possa estar por detrás." - A.E. Waite, New Encyclopedia of Freemasonry 

A lenda de Hiram Abiff está intrinsecamente ligada às origens do Templarismo Germânico. "Alguns deste manuscritos do século XVII [preservando as 'Old Charges'] não se referem a Hiram Abif, o que levou alguns a crer que esta «personagem» seria uma invenção de um período mais recente. Todavia, o nome Hiram Abif era meramente uma das designações desta figura fulcral; ele é também mencionado como sendo Aymon, Aymen, Amnon, A Man ou Amen e, por vezes, Bennaim. É dito que Amen é a palavra hebraica para 'aquele em que se confia' ou 'o crente', o que se aplica perfeitamente ao papel de Hiram Abiff. Mas é também sabido que Amon or Amen é o nome do deus ancestral da criação de Thebas, a cidade de Sequenere Tao II. Poderá aqui existir uma ligação ancestral?" - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus. 

"Para o construtor iniciado, o nome Hiram Abiff significa 'Meu Pai, o Espírito Universal, uno em essênciao, três em aparência.' Ainda que o Mestre assassinado seja o estereotipo do Mártir Cósmico – O Espírito crucificado do Bem, o Deus moribundo – cujo Mistério é celebrado por todo o mundo."

"Os esforços levados a cabo para descobrir a origem da lenda de Hiram demonstram que, apesar da forma relativamente moderna de representação da lenda, os seus princípios fundamentais remontam a uma longínqua Antiguidade. É habitualmente reconhecido pelos estudiosos maçónicos que a história do martirizado Hiram é baseada em antigos rituais egípcios do deus Osiris, cuja morte e ressurreição retratam a morte espiritual do Homem e sua regeneração através da iniciação nos Mistérios. Hiram é também identificado com Hermes através da inscrição na Placa de Esmeralda." - Manly P. Hall, Masonic, Hermetic, Quabbalistic & Rosicrucian Symbolical Philosophy 

"De acordo com as Escrituras, Hiram não era um arquitecto, mas um mestre no trabalho do latão e bronze. Ele não terá sido assassinado, mas terá vivido para ver o templo construido, tendo então regressado à sua terra natal." - Baigent & Leigh, The Temple and the Lodge 

"A única explicação razoável para se ter chegado ao verdadeiro nome do heroi maçónico é que Hiram significava 'nobre' or 'real' em Hebreu, enquanto Abiff foi identificado como sendo francês antigo para 'o que se perdeu', originando uma descrição literal de 'o rei que se perdeu'." - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus 


Knight e Lomas avançam a teoria de que Hiram Abif era, na realidade, Sequenere Tao II, o verdadeiro rei egípcio que viveu em Thebas, cerca de 640 kilómetros a sul de Hyksos, capital de Avaris, perto dos limites do reino de Hyksos. Sequenere era o "novo rei do egipto, que não conhecia José", que foi vizir por volta de 1570 A.C. Apophis, especula-se, quereria conhecer os rituais secretos de Horus, que permitiam ao faraós transformarem-se em Osiris na morte e viver eternamente como uma estrela. Apophis enviou homens a seu soldo para extrair a informação de Sequenere, mas ele mais facilmente morreria com violentas pancadas na cabeça antes de contar alguma coisa; na verdade, foi o que aconteceu. 

A identificação de Hiram Abif como sendo Sequenere baseia-se no crânio da múmia, o qual parece ter sido esmagado por três golpes aguçados, como os que foram deferidos em Hiram Abif. E quanto aos assassinos descritos no folclore maçónico como Judeus? Knight e Lomas sugerem que estes serão dois dos irmãos expatriados de José, Simeon e Levi, auxiliados por um jovem padre de Thebast. Como prova, Knight e Lomas apontam a múmia encontrada ao lado da de Sequenere. O corpo não embalsamado pertencia a um jovem que morreu com os orgãos genitais cortados, e com um estertor de agonia no rosto. Teria ele sido enterrado vivo como castigo pelo seu crime? 

"Os rituais maçónicos referem Hiram Abif como o 'Filho da Viúva'... na lenda egípcia, o primeiro Horus foi concebido após a morte de seu pai, pelo que a mãe já era viúva mesmo antes da concepção. Parece lógico que, todos os que, daí em diante, se tornaram Horus, i.e., os reis do Egipto, se apelidaram de 'Filho da Viúva'" [ver «Isis, the Black Virgin» para mais informação.]  - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus.

 

II - THOTH E ENOCH
“No antigo Egipto, aos engenheiros, projectistas, e maçons que trabalhavam nos grandes projectos arquitectónicos era concedido um estatuto especial. Eram organizados em  corporações (ou associações) de elite…”

“Foram encontradas, pelo arqueólogo Petrie, provas da existência dessas corporações especiais, durante as suas expedições ao deserto do Líbano em 1888 e 1889. Nas ruínas de uma cidade construída por volta de 300 a.C., a expedição do dr. Petrie descobriu diversos registos em papiro. Uma parte descrevia uma corporação que mantinha reuniões secretas por volta de 2000 a.C.. A corporação reunia-se para discutir o nº de horas de trabalho, salários e regulamentos do trabalho diário. Reunia-se num local de culto e providenciava apoio a viúvas, orfãos e trabalhadores em dificuldades. Os deveres organizacionais descritos nos papiros são extremamente semelhantes áqueles atribuidos ao ‘Vigilante’ e ‘Venerável’ num ramo moderno da…. Maçonaria.” - William Bramley, The Gods of Eden 

“Eu sou o grande Deus na barca divina… sou um simples padre no inferno da sagração de Abido, subindo a degraus mais altos da Iniciação… sou o Grande Mestre dos artífices que elevaram o arco sagrado como suporte.” - Thoth to Osiris, The Egyptian Book of the Dead

“De acordo com uma velha tradição maçónica, o Deus egípcio Thoth ‘teve grande participação na preservação do conhecimento do ofício maçónico e na sua transmissão á humanidade após as grandes cheias…’ - David Stevenson, The Origins of Freemasonry

“…O autor de um estudo académico bem fundamentado [The Origins of Freemasonry]… chegou ao ponto de dizer que, no ínicio, os Maçons consideravam Thoth como o seu patrono.”

“…O Livro de Enoch foi sempre de grande significado para a Maçonaria, e… certos rituais anteriores à época de Bruce (1730-1794) identificavam Enoch com Thoth, o Deus egípcio da Sabedoria.” Na Royal Masonic Cyclopaedia há uma entrada referindo que ‘Enoch é o inventor da escrita’, ‘que ensinava aos homens a arte da construção’ e que, antes das cheias, ele ‘temia que os verdadeiros segredos se perdessem – para o prevenir este escondeu o Grande Segredo, gravado numa pedra de pórfiro e enterrado nas entranhas da Terra’.” - Graham Hancock, The Sign and the Seal.

A História do Rito Memphis-Misraim

Essa Obediência maçônica, que celebrou seu bicentenário em 1988, surgiu quando os dois Ritos, de Memphis e de Misraim, foram reunidos em 1881, por Giuseppe Garibaldi, que se tornou seu primeiro Grão-Mestre.

O Rito de Misraim foi fundado em Veneza em 1788. Sua filiação veio através de Cagliostro, que o erigiu com os Graus Menores da Grande Loja da Inglaterra e os Altos Graus da Maçonaria Templária Alemã.

O Rito de Memphis foi constituído em Montauban em 1815, por Franco-Maçons que em 1799 haviam participado com Napoleão Bonaparte da Missão do Egito. A esses dois Ritos foram adicionados os Graus Iniciáticos que vieram de Obediências Esotéricas do século XVIII: do Rito Primitivo e do Rito dos Philadelphos, entre outros.

O Rito de Misraim

A primeira menção ao Rito foi feita em Veneza em 1788. Ele se difundiu rapidamente em Milão, Gênova e Nápoles e apareceu na França com Michel Bedarride, que recebeu o Grão-Mestrado em 1810, em Nápoles, do Irmão De Lasalle. De 1810 a 1813, os três Irmãos Bedarride desenvolveram o Rito na França, de certa forma sob a proteção do Rito Escocês. Ilustres Maçons pertenceram a ele, como o Conde Muraire, Soberano Grande Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceito, o Duque Decazes, o Duque de Saxe-Weimar, o Duque de Leicester e o Tenente Coronel de Teste, entre outros.

 O Rito Memphis

A maioria dos membros que acompanharam Bonaparte na Missão do Egito eram Maçons pertencentes a antigos Ritos iniciáticos: Philalètes, Irmãos Africanos, Rito Primitivo e Grande Oriente de França. No Cairo, eles descobriram uma sobrevivência gnóstico-hermética e no Líbano entraram em contato com a Maçonaria drusa, a mesma encontrada por Gérard de Nerval, remontando assim à Maçonaria "operativa" que acompanhava os seus protetores, os Templários. Conseqüentemente, os Irmãos da Missão do Egito decidiram renunciar à filiação maçônica vinda da Grande Loja da Inglaterra. E assim nascia em 1815, o Rito de Memphis , em Montauban, sob a direção de Samuel Honis e Marconis de Negre, com numerosas Lojas no exterior e personalidades ilustres em suas fileiras, como Louis Blanc e Giuseppe Garibaldi, ele que em breve se tornaria o unificador de Memphis e de Misraim.

 O Rito Memphis-Misraim

Até 1881, os Ritos de Memphis e Misraim seguiam rotas paralelas e concordes, no mesmo clima particular. Os Ritos começaram então a agrupar Maçons interessados no estudo do simbolismo esotérico da Maçonaria, gnose, cabala e até mesmo no hermetismo e no ocultismo.

O Rito de Memphis-Misraim perpetua sua Tradição na fidelidade aos princípios de liberdade democrática e das ciências iniciáticas.

O templo representante do rito no Brasil diz: O criador da Maçonaria Egípcia e do Rito Egípcio foi o Conde Alexandre de Cagliostro (1749-1796), nascido em Túnis. Ele não deve ser identificado com o mistificador Giuseppe Balsamo (1743-1795), o palermitano recrutado pelos Jesuítas para personificar e lançar a infâmia sobre o verdadeiro Conde de Cagliostro.

Alexandre de Cagliostro foi iniciado nos segredos da Maçonaria Egípcia pelo misterioso Mestre Altothas em 1776, ano da fundação da Ordem Illuminati. E poucos sabem que o ápice da Ordem Illuminati foi constituído por seis afiliados: quatro conhecidos (Adam Weishaupt, Adolf von Knigge, Goethe, Herder) e dois secretos (Franklin e Cagliostro).

De fato existiu uma conexão secreta entre a Ordem Illuminati de Weishaupt e a Maçonaria Egípcia de Cagliostro que foi fundada oficialmente em 1785, ano da supressão da Ordem Illuminati. Além disso, Napoleão Bonaparte foi iniciado por Cagliostro na Maçonaria Egípcia e os Ritos Maçônicos de Memphis, de Misraïm e de Memphis-Misraïm sao descendentes dessa Maçonaria Egípcia.

Entre 1810 e 1813, em Nápoles (Itália), os três irmãos Bédarride (Michel, Marc e Joseph) receberam os Poderes Supremos da Ordem de Misraïm e desenvolveram o Rito de Misraïm na França. Eles conferiram o caráter oficial do Rito em Paris, em 1814. O Rito era composto por 90 graus, tomados do Escocismo Maçônico, o Martinismo e outras correntes maçônicas, e os últimos quatro graus receberam o nome de "Arcana Arcanorum".

Em 1815, em Montauban (França), a Loja-Mãe do Rito de Memphis foi constituída com Samuel Honis eleito como Grão Mestre, sendo sucedido, em 1816, por Gabriel-Mathieu Marconis. Em 1838, Jean Etienne Marconis de Nègre, filho deste último, assumiu o Rito de Memphis. O Rito, para J. E. Marconis de Nègre, era uma continuação dos antigos mistérios praticados na Antiguidade, na Índia e no Egito. As Constituições do Rito declaravam: "... o rito maçônico de Memphis é a continuação dos Mistérios da Antiguidade. O Rito ensinou aos primeiros homens a prestar homenagem à divindade... ". O Rito de Memphis chegou aos graus 92 e 95.

Em 1881, o general italiano Giuseppe Garibaldi, reuniu os Ritos de Memphis e Misraïm e se tornou o Grande Hierofante de ambos. Após a morte de Garibaldi, em 1882, os Ritos entraram em um período "obscuro" até que, em 1890, várias lojas de ambos os Ritos foram reunidas e surgiu o Rito de Memphis-Misraïm. Em 1900, para a liderança do Memphis-Misraïm foi indicado o italiano Ferdinando Francesco degli Oddi que foi substituído, em 1902, pelo inglês John Yarker. O Rito chegou aos 97 graus.

Em 1902, o alemão Theodor Reuss estabeleceu o Santuário Soberano de Memphis-Misraïm na Alemanha e em 1913, após a morte de Yarker, ele se tornou o Chefe Internacional do Rito. Em 1924, T. Reuss passou ao Oriente eterno e a sucessão foi interrompida, menos na O.T.O. (Ordo Templi Orientis), ordem de neotemplários fundada por Reuss, em 1905, na Alemanha. Na verdade, a O.T.O. englobou o Rito de Memphis-Misraïm, embora numa versão reduzida onde seus graus principais estavam incorporados.

Em 1909, Theodor Reuss concedeu uma patente ao famoso martinista Gerard Encausse (Papus). Os sucessores de Papus foram Charles Detré (Tedé), Jean Bricaud, Constant Chevillon, Charles-Henry Dupont e Robert Ambelain. Em 1939, Jean Bricaud passou ao Oriente eterno e foi sucedido por Chevillon. Em 1944, Chevillon foi assassinado por colaboradores franceses do nacional-socialismo e foi sucedido por Dupont. E, em 1960, Ambelain sucedeu a Dupont.

Em 14 de novembro de 1973, o italiano Francesco Brunelli (1927-1982) foi nomeado por Robert Ambelain responsável pelo Rito para a Itália. Em 22 de novembro de 1973, Francesco Brunelli (Nebo) - o Grão Mestre da Antiga e Tradicional Ordem Martinista e do Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraïm - foi recebido com todas as honras na Grande Oriente da Itália, no Palazzo Giustiniani. Mas a atividade do Rito na Itália e na Grande Oriente da Itália foi lendária nos anos setenta.

Em 1981, Francesco Brunelli contatou o conhecido iniciado italiano Frank G. Ripel para reestruturar o Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraïm, que está atualmente estruturado com 99º graus. Frank G. Ripel estava na direção da Ordem Oriental Egípcia do Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraïm entre 1981 e 1999, quando ele a tornou "adormecida".

No final de março de 2003, Frank G. Ripel, sendo o Grão Mestre do O.C.I. (Ordem dos Cavaleiros Iluminados) teve um contato com o espanhol Gabriel López de Rojas, fundador e Grão Mestre da Ordem Illuminati, O.H.O. da Societas O.T.O. (Ordo Templi Orientalis), grau 33º do Rito Escocês Antigo e Aceito, grau máximo de alguns Ritos egípcios. Quando Gabriel López de Rojas percebeu que a Ordem Oriental Egípcia do Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraïm de Frank G. Ripel estava "adormecida", propôs a Ripel de "despertá-la" e o mesmo aceitou, fazendo-a reviver, em 1º de maio de 2003, com o nome de Maçonaria Egípcia do Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraïm